ultramontano - definição. O que é ultramontano. Significado, conceito
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O que (quem) é ultramontano - definição

Ultramontano; Catolicismo ultramontano; Ultramontanos; Ultramontanas; Ultramontanistas; Católicos ultramontanos; Ultramontanista; Ultramontanhismo

Ultramontano         
adj.
Trasmontano.
Relativo aos princípios da côrte de Roma, quanto ao poder ecclesiástico.
m.
Aquele que sustenta ou defende o poder absoluto do Papa, na ordem espiritual e temporal.
(De "ultra..." + "monte")
ultramontano         
adj (ultra2+monte+ano2)
1 Que fica para além dos montes.
2 Natural ou habitante de além dos montes; transmontano
sm
1 O que fica para além dos montes.
2 O mesmo que trasmontano. adj+sm O mesmo que ultramontanista.
Ultramontanismo         
Ultramontanismo, do latim ultramontanusUltramontanismo, por T Tackett, BELIEVE Religious Information Source (em português), que significa "além das montanhas", especificamente, para além dos AlpesUltramontanismo, Ana Cristina P. Lage, HISTEDBR de quem está em França ou na Alemanha, refere-se à doutrina política católica que busca em Roma a sua principal referência.

Wikipédia

Ultramontanismo

Ultramontanismo, do latim ultramontanus, que significa "além das montanhas", especificamente, para além dos Alpes de quem está em França ou na Alemanha, refere-se à doutrina política católica que busca em Roma a sua principal referência. Este movimento surgiu precisamente do lado francês na primeira metade do século XIX. Reforça e defende o poder e as prerrogativas do papa em matéria de disciplina e fé.

Destacaram-se como líderes deste pensamento Joseph de Maistre, Louis Veuillot, Lamennais, Emmanuel d'Alzon, dentre outros.

Este movimento católico pretendia contrariar o fenómeno galicanista de que “na França, como em outras partes do mundo católico, a Igreja estava se tornando inexoravelmente um departamento do Estado.” (Eamon Duffy) ou o Josefinismo na Áustria e o Febronianismo na Alemanha, ou o Conciliarismo que subordinava a autoridade do papado ao de um conselho de bispos.

No entanto, foi na Alemanha que o movimento se tornou político e, eventualmente, tocou fora do Kulturkampf, entre o papado e o governo alemão liderado pela chanceler Otto von Bismarck.

No fim representou, na História da Igreja Católica, a maior de todas as reacções contra todas as transformações que o mundo ocidental vivenciava desde a Reforma e do Renascimento, passando pelo Iluminismo, pela Revolução Francesa, para a consolidação dos fundamentos do liberalismo e do laicismo do século XIX.